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25/05/2018

Pastor Alemão / German Shepherd (1930)


Mickeve, um Pastor Alemão que foi considerado em 1930, o maior saltador canino do mundo! (World's Greatest Canine Jumper). Alguém consegue encontrar um Pastor Alemão actual que faça este tipo de exercícios?




19/05/2018

Acidentes com animais nas estradas

A criação de Viadutos (Corredores para Animais) de apoio à biodiversidade é um tema interessante que deveria ser analisado e estudado pelas entidades competentes. Os encargos financeiros que acarretam este tipo de infra-estruturas, faz com que a ideia nem sequer seja colocada como hipótese, no entanto se analisarmos devidamente a importância que teria para a Vida Selvagem e a redução considerável de acidentes rodoviários, provavelmente a ideia não seria tão despropositada.

Para determinadas espécies de animais selvagens (grande maioria) com os Corredores para Animais o seu raio de ação aumentaria consideravelmente, e como se sabe, é de uma importância vital para as espécies.
De Janeiro a Setembro de 2013, segundo dados da Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR, ocorreram em Portugal Continental 1091 acidentes de viação com animais, selvagens e domésticos.

No entanto em 2015 as estimativas da GNR mostram que cerca de 2000 acidentes por ano envolvem animais, com mais incidência no Alentejo devido, sobretudo, às características desta região.
A maior parte acaba apenas em danos materiais, mas o apuramento de responsabilidades pode revelar-se uma dor de cabeça para os condutores.

No caso de se tratar de um animal doméstico, o Código da Estrada prevê uma multa para os donos, que são responsáveis por garantir que os seus animais não constituem perigo para a circulação rodoviária. A coima pode variar entre os 30 e os 150 euros, fora o arranjo do carro danificado. Mas o caso complica-se se o embate acontecer com um animal selvagem: a única forma de o condutor ser ressarcido é recorrendo ao Fundo de Garantia Automóvel, que poderá pagar os estragos.

Entre a Universidade Aveiro com as suas congéneres do Porto e Évora e a GNR, já foi desenvolvido um estudo com o título “Avaliação dos impactos das infra-estruturas lineares nas populações de ungulados [com unhas desenvolvidas ou cascos]”. O trabalho de pesquisa foi realizado, nas regiões Centro e Norte, por Sara Isabel Marques, da Unidade de Vida Selvagem da UA, coordenada cientificamente por Carlos Fonseca.

A investigação teve como objetivo “reconhecer o javali como a espécie de ungulado mais afetada” por estes acidentes, bem como a identificação de medidas que possam minimizar estas ocorrências. O estudo defende que “devem ser aplicadas medidas de mitigação” nas vias em que se registam mais acidentes com estes animais ungulados, como por exemplo “mais sinalização, construção de passagens para fauna e vedação das infra-estruturas”.
Carlos Fonseca recomendou que sempre que exista na estrada sinalização a indicar a presença de caça grossa “é necessário moderar a velocidade”, frisando que se trata de uma situação de perigo para a circulação automóvel, pela qual, em caso de colisão, “o condutor é geralmente responsabilizado”.

“Em Portugal, ao contrário de outros países da União Europeia, as seguradoras não cobrem este tipo de acidentes com animais selvagens”, disse à Lusa Carlos Fonseca.

O biólogo admitiu, no entanto, que possam ser responsabilizadas “as entidades que estão a organizar caçadas”, quando os acidentes envolvem animais em fuga durante batidas e montarias.

LUSA

18/05/2018

A MASTITE CANINA

As mamas da cadela são uma área delicada durante o período da amamentação, devemos estar atentos às mamas da cadela. Naturalmente essenciais para alimentar os cachorros através do leite e do colostro (água, leucócitos, proteínas,carboidratos). Umas mamas muito duras ou inchadas podem indicar que a cadela sofre de mastite ou inflamação. 

A mastite é causada por uma diminuição das defesas da cadela depois do parto, o que faz com que os germes patogénicos, aumentem o seu risco, instalando-se no leite materno e passem para as mamas causando uma dolorosa infecção na cadela.

Esses germes aparecem por causa das lesões que os cachorros provocam através das suas unhas no mamilo da mãe, quando instintivamente empurram com as patas as mamas para a produção de leite (o leite torna-se tóxico). O ninho deve permanecer em óptimas condições de higiene, limpar frequentemente as fezes e a urina, para evitar que os cachorros transfiram os germes para a cadela através das unhas.

Como a saúde dos cachorros depende directamente da qualidade do leite da mãe, eles são afectados imediatamente por qualquer processo inflamatório e infeccioso desenvolvido pela cadela. O PH ou o grau de acidez que em condições normais é neutro e com a presença da mastite torna-se ácido. Assim, se o leite materno contém agentes patogénicos (síndrome do Leite Tóxico), os cachorros serão afectados rapidamente e poderão morrer intoxicados.

Com o desenvolvimento da inflamação, a dor pode fazer com que a cadela evite amamentar as crias e, como consequência, haverá uma retenção do leite que vai favorecer o desenvolvimento da infecção que atinge a glândula por via linfática. Ás vezes, este processo progride chegando a causar a gangrena, o que pode rapidamente (2 ou 3 dias) provocar a morte da cadela se não for tratada adequadamente.

As mamas tornam-se avermelhadas, ficam duras e inchadas e durante a apalpação a cadela demonstra dor e desconforto, o inchaço parte da base da mama até tomá-la por inteiro e pode estender-se pelos tecidos cutâneos vizinhos. Quando se pressiona a mama atingida, sai um líquido seroso ou hemorrágico.


A Natureza tem previsto o desmame em sintonia com o aparecimento de dentes de leite das crias, com o início gradual da alimentação semi-sólida, pela regurgitação da progenitora, pouco a pouco a amamentação começa a desaparecer. 

Logicamente este processo natural, não se aplica a uma fêmea doméstica recém-parida e lactante.

Quando os cachorros crescem e desenvolvem os seus primeiros dentes, os dentes de leite dos cachorros aparecem por volta do mês de idade. Nesta fase, devemos observar se eles estão a provocar feridas nas mamas da cadela, controlando desta forma este tipo de mastite. 

Se suspeita que a sua cadela pode estar a sofrer de mastite, preste atenção aos primeiros sintomas, que é a falta de apetite na cadela, triste e apatia. 

Deverá prestar especial atenção ao restantes sintomas:


  • Ferimentos (parecem cicatrizar, mas voltam com intensidade);
  • Inchaço nas mamas;
  • Mamas avermelhadas;
  • Dor nos mamilos;
  • Vômitos;
  • Diarreias;
  • Mal-estar;
  • Aumento do ritmo cardíaco;
  • Febre:
  • Apatia;
  • Irritabilidade;
  • Perda do apetite (as cadelas acabam por adquirir anemia).


PF

15/12/2017

Estátua da Deusa da Caça em Braga

Esta estátua de Diana, a deusa da caça, foi durante um quarto de século (grosso modo, entre 1951 e 1974) um dos ex-líbris de Braga. Indígenas e forasteiros acorriam ao Nosso Café, na então Avenida Marechal Gomes da Costa (hoje, como antes, da Liberdade), para confirmar se a estátua estava ou não descoberta. Conforme os humores de quem mandava na cidade, em nome de Salazar e Cerejeira, Diana vestia-se ou despia-se.

Era o Portugal dos Pequeninos à moda de Braga.
 
Estátua "DIANA A CAÇADORA", no NOSSO CAFÉ.

É do conhecimento geral que os valores que norteavam o Estado Novo centravam-se, principalmente, no tradicionalismo, no conservadorismo e na religiosidade da nossa sociedade.

Sendo Braga a cidade de onde partiu o 28 de Maio de 1926, e com ele o início do regime, acima referido, não é de estranhar que o conservadorismo aqui se mantivesse. Se associarmos os valores católicos, que aqui estão mais evidentes, então imaginamos a resistência social a inovações que aqui se verificavam. Uma dessas resistências ocorreu com a estátua de “Diana Caçadora”, que existia no emblemático “O Nosso Café”.

Quando foi inaugurado “O Nosso Café”, a 15 de fevereiro de 1951, os bracarenses ficaram, na sua larga maioria, admirados com a imponência deste estabelecimento comercial. Não obstante, no seu interior, surgiu algo que desde logo causou, por um lado, grande admiração e, por outro, aversão naqueles que frequentavam este Café. Refiro-me à estátua de “Diana Caçadora”.

Este trabalho artístico, da autoria da escultora Maria Luísa Tudela Carneiro, foi colocado bem no centro de “O Nosso Café” e tinha como grande objetivo, embelezar o interior deste majestoso estabelecimento. No entanto, rapidamente surgiram críticas, cada vez mais fortes, aos administradores do Café, exigindo que a escultura fosse retirada ou, pelo menos, que estivesse vestida! Estes críticos alegavam que este espaço comercial era frequentado por muitas pessoas, nomeadamente por jovens, por mulheres, por idosos e por famílias, que dessa forma ficavam condicionados no seu olhar, dentro do próprio espaço comercial!

Desde que foi inaugurado “O Nosso Café”, os seus gerentes e ainda as redações de órgãos de comunicação social, recebiam constantemente cartas, umas a criticarem a estátua, outras a exigirem a sua retirada, outras ainda a ameaçar os próprios administradores de “O Nosso Café”! Perante esta situação de tensão e preocupados com os clientes, que recusavam a entrada no estabelecimento comercial por a escultura colidir com os valores que vigoravam em Braga, a administração de “O Nosso Café” decidiu, passados três meses da sua inauguração, retirar a “Diana Caçadora” do seu pedestal.

Mal se soube dessa notícia, uma parte da sociedade bracarense regozijou de alegria. O jornal “Diário do Minho”, de 20 de Maio de 1951, deu voz a esse regozijo noticiando, em cabeçalho, que há “Uma bela notícia” uma vez que “Já se não encontra em ‘O Nosso Café’ a Diana caçadora”! O jornal referia que muitas pessoas, quer de Braga, quer de outras regiões do país, sentiam vergonha de frequentar o Café, devido à mulher que lá se encontrava nua! Por isso, quando souberam que a estátua tinha sido retirada, logo noticiaram com gáudio: “Pois, amigos, a Diana foi-se”!

Durante cerca de um ano, a estátua de Diana manteve-se fora do seu pedestal. No entanto, em abril de 1952, a direção de “O Nosso Café” mudou, tendo decidido voltar a colocar a “Diana Caçadora” no seu pedestal. Esta decisão originou felicitações e aplausos de alguns clientes, mas novamente apupos e críticas de outros. Novamente o jornal “Diário do Minho”, de 1 de Maio de 1952, volta ao tema, referindo que “A Diana volta da caça…”! E voltou porque ninguém a queria à solta, por perto, assim nua! Verdadeiramente espantado com a recolocação da Diana, o jornal referia que nem a administração de “O Nosso Café” saberia “que vantagem advirá para os fortes laços espirituais da Roma Portuguesa com aquele mostruário de carne e de nudismo…”, que afeta e muito os valores e a moralidade de Braga, “cidade cristã, de sólidas virtudes morais”.

A decisão de voltar a colocar a Diana no seu púlpito era de difícil compreensão. O jornal mencionado questionava mesmo: “Teriam pensado nas muitas pessoas que deixarão de lá pôr os pés, sabido como ainda não se habituaram a vistas daquelas mesmo em esculturas e em cafés? Teriam pensado nas famílias que deixarão de o frequentar, levadas de vergonha e do sentido do dever, pois não terão coragem de aceitar que possa ver-se em recintos o que não é permitido na rua?”.

Depois de meses de discussão, de polémica e de crítica, a administração de “O Nosso Café” decidiu-se, mais uma vez, pela retirada da estátua de “Diana a Caçadora”. Novamente surgiram posições de congratulação e repúdio por esta decisão. Para uns, tratava-se de uma decisão retrógrada e própria de uma sociedade excessivamente moralista e tradicionalista; para outros, tratava-se de uma decisão acertada, pois dessa forma as famílias poderiam frequentar tranquilamente o estabelecimento comercial muito admirado!

DIÁRIO DO MINHO


 


“A caça, ao que os científicos chamam de predação, tem constituído a primavera suprema da vida desde que esta surgiu no nosso planeta.

Porque o caçador, se mata seguindo as rígidas e imutáveis leis impostas pela natureza à grande estirpe dos predadores, regula, com a sua ação e dirige ao mesmo tempo o complexíssimo acerto das espécies: O equilíbrio entre os vivos e os mortos "

Félix Rodriguez de la Fuente





A ORIGEM E HISTÓRIA DA RAÇA

Graças às numerosas obras do século XVI, sabe-se que figuravam três grandes grupos de cães sabujos, os míticos e já instintos: Cães Brancos do Rei, Cães Cinzas de Saint Louis e os Cães Fauve de Bretagne.


A raça Fauve é uma das mais antigas raças de cães francesas, reconhecidas desde Francisco I, pela citação Jacques du Fouilloux "presume-se que os cães Fauve de Bretagne são os antigos cães dos Duques e Senhores da Bretanha, cuja raça foi sempre mantida pelo Almirante D´Annebault e seus antecessores e que foi conhecida pela primeira vez em tempos do Grand Rei Francisco."

Jacques du Fouilloux faz menção a uma famosa matilha de cães, no seu livro "La Venerie" de 1561, a dita matilha pertencia a M. Huet des Ventes, que, tinha uns animais fortes, resistentes, com tenacidade e alto olfato, juntando a grande habilidade de conduzir os cães, por este homem.


Trazidos pelos monarcas das suas cruzadas, no leste, por volta do ano 1250. Estes cães caracterizavam-se por um temperamento extraordinário, não temendo a água, nem o frio. Além disso, a antiga raça de cães, possuíam o prestígio de terem feito parte das matilhas reais. As características únicas desta raça, fez com que se mantivesse entre os caçadores da Bretanha Francesa, e, muito em especial, pelo almirante D'Annebauld, sendo muito usado para destruir alcateias de lobos, que acabavam com os rebanhos de ovelhas na região, durante o século XIX.


Na raça Fauve actual existem duas variedades, o Basset Fauve de Bretagne (32 a 38cm) e o Griffon Fauve de Bretagne (48 a 56cm). Ambos têm basicamente as mesmas características morfológicas, a cabeça, a textura do pelo, a cor, a diferença resume-se de certa forma ao tamanho.

Durante muito tempo houve uma terceira raça os Briquets Fauve, no entanto não está reconhecida desde exposição nacional do Fauve de Bretagne que se celebrou em Fougeres, em 1980.


Basset Fauve de Bretagne, na qual, procede do antigo Grand Fauve da Bretanha (70 a 74cm), que inicialmente se tratava de uma raça de cães, muito localizada nas suas origens (Bretanha, França). Em 26 de junho de 1921, cria-se o primeiro Standard oficial da raça, na qual, participa o M. Treuttel, com o nome de Basset de pelo duro da Bretanha.

Entre as duas guerras mundiais, bem como para muitas outras raças, a situação do Basset Fauve de Bretagne é comprometida. Posteriormente, á 2 ª Guerra Mundial, a situação agrava-se, deixando a raça quase extinta, até que, em 1949, o presidente da Federação Canina da Bretanha, M. Lessard e o Conde Jean de Pluvie presidente do Clube do Briquet Fauve, juntamente com o Comandante Marcel Pambrun, sucessor de Lessard, e os seus colaboradores, fundaram o Clube Fauve de Bretagne.

A partir da Fundação do Clube Fauve de Bretagne, criam-se as linhas atuais de raça mediante alguns exemplares excepcionais, que sobreviveram aos anos de guerra, até que, em 1987, criou-se o novo padrão Basset Fauve de Bretagne, de acordo com as regras impostas pela FCI.


Os primeiros Basset Fauve de Bretagne eram usados na caça com arma e para a caça de montarias de pequenas peças, em particular o coelho, nas florestas da Bretanha, dai se deve a maioria dos exemplares tivessem um tamanho pequeno durante tanto tempo. No entanto com a diminuição da caça menor, devido em grande parte aos estragos causados pela mixomatose, os Basset Fauve começaram a ser utilizados, cada vez mais em todo tipo de caça.

Este fenómeno provocou uma demanda de Basset Fauve de patas mais altas, dotados de membros dianteiros rectos, tendo em conta que a raça “exportada” desde a sua província de origem a outras regiões, havia de trabalhar cada vez mais em terrenos diferentes dos que conhecia até então.

Desta forma o Clube optou por eliminar as patas torcidas e admitir um tamanho maior, o ideal passou a situar-se entre os 32 e 38 cm, com a tolerância de 2 cm mais, nos exemplares excepcionais.

Reconhecendo-se que atingiria o máximo que se podia chegar, porque a cima, de esse tamanho o animal pouco teria de basset. Assim, em 1979 Marcel Pambrun escrevia “No que diz respeito ao Basset Fauve, a raça já está bem fixada”

Marcel Pambrun pondo ao serviço da causa, todos os seus conhecimentos, de caçador e de juiz conseguia uma cria de qualidade, cujo nível se pode avaliar pelas recompensas obtidas: 2 Copas de França ao coelho e o prémio de melhor cão sabujo, ganho por Mick, um Basset Fauve de Bretagne, na exposição mundial da Federação Cinológica Internacional, em Verona em 1980.


Das Terras Lusas 006

Publicado por Das Terras Lusas em Segunda-feira, 13 de novembro de 2017


FEDERAÇÃO CINOLÓGICA INTERNACIONAL

CLASSIFICAÇÃO F.C.I.:

Grupo 6: Cães tipo Sabujo, Cães de Rasto e Raças Semelhantes
Sector 1.3: Cães de tamanho pequeno
Estalão FCI: nº 36
País de origem: França
Nome no país de origem: Basset Fauve de Bretagne

UTILIZAÇÃO: Cão sabujo utilizado para a caça ao coelho, lebre, raposa, veado, corço e javali: -Sujeito à prova de trabalho

CABEÇA

Crânio: bastante alongado com a protuberância occipital marcada. Visto de frente, crânio tem a forma de um arco achatado e diminui a sua largura na direcção do occipital para as arcadas superciliares, que não são muito proeminentes.

Nota: um pouco mais marcado que no Griffon Fauve de Bretagne.

REGIÃO FACIAL

Trufa: negra ou castanho-escuro. Narinas bem abertas.

Focinho: de preferência mais afilado que quadrado.

Lábios: cobrindo bem o maxilar inferior, mas sem excessos. Os bigodes são pouco abundantes.

Maxilares / Dentes: os maxilares e os dentes são fortes, com uma mordedura em 4 tesoura, perfeita e regular. Os incisivos superiores cobrem os inferiores em contacto estreito. A inserção dos incisivos é perpendicular em relação aos maxilares. Ausência dos PM1 (primeiros pré molares) não deve ser penalizada.

Olhos: nem proeminentes, nem de inserção profunda. De cor castanho-escuro. A conjuntiva não deve ser aparente. A expressão é vivaz.

Orelhas: finamente inseridas em linha com os olhos, apenas alcançando a ponta da trufa, quando puxada para a frente. Terminadas em ponta, viradas para dentro e coberta com pêlos mais curtos e finos que no resto do corpo.

PESCOÇO: Bastante curto e musculado.

TRONCO: Dorso: curto para um Basset e largo. Nunca selado.

Lombo: largo e musculoso.

Peito: alto e largo.

Costelas: bastante redondas.

Abdómen: a linha inferior tem ligeira elevação em direcção ao posterior.

CAUDA: Portada ligeiramente em foice, de comprimento médio, grossa na sua base, frequentemente coberta com pêlos espetados e afilada em direcção à ponta. Em acção a cauda é portada acima da linha do dorso e descreve movimentos laterais regulares.

MEMBROS

MEMBROS ANTERIORES

Visto em conjunto: boa ossatura.

Ombros: oblíquos e bem inseridos no tórax

Cotovelos: inseridos nos eixos do corpo.

Antebraços: verticais ou ligeiramente curvados para dentro.

Metacarpos: vistos de perfil, ligeiramente oblíquos.

Vistos de frente, inseridos nos seixos do corpo ou ligeiramente desviados para dentro (o que não é procurado na criação).

MEMBROS POSTERIORES

Visto em conjunto: bem musculosos. Os membros são regulares. Vistos por trás, os posteriores são paralelos, nem abertos nem fechados.

Coxas: longas e musculadas.

Jarretes: descidos e moderadamente angulados.

Metatarsos: verticais.

PATAS: Compactas, com os dedos juntos, arqueados e com unhas fortes. As almofadas plantares são duras.

MOVIMENTAÇÃO: Flexível e regular, jamais saltitante.

PELE: Bastante grossa e flexível. Ausência de barbelas.

PELAGEM

Pêlo: muito duro, seco, curto, nunca lanoso ou encaracolado. A face não deve ser muito emaranhada.

Cor: fulvo, desde o trigo dourado até ao vermelho tijolo. Alguns pêlos escuros dispersos ao nível do dorso e nas orelhas são tolerados.

As vezes apresentam a pequena estrela branca no peito, mas não é objectivo de busca na criação.

ALTURA

Machos e Fêmeas: de 32 cm à 38 cm.

Com tolerância de 2 cm para exemplares excepcionais.

FALTAS

Qualquer desvio nos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exacta proporção de sua gravidade.

FALTAS GRAVES

Comportamento

· Timidez

Cabeça

· Crânio largo, achatado ;

· Arcadas superciliares proeminentes demais ;

· Focinho curto ou pontudo. Lábios pendentes ou pesados ;

· Olhos claros ;

· Orelhas planas e largas.

Tronco

· Corpo de aparência frágil ;

· Linha superior insuficientemente estendido ;

· Ventre adelgaçado.

Cauda

· Desviada.

Membros

· Ossatura insuficiente ;

· Patas espalmadas.

Pelagem

· Insuficiente, rasa, fina, macia.

FALTAS ELIMINATÓRIAS

· Cão agressivo ou medroso.

· Falta de características típicas (todo exemplar cujas características o diferenciam de outros exemplares da raça).

· Prognatismo inferior ou superior.

· Olhos muito claros.

· Despigmentação parcial ou total da trufa ou nas bordas dos olhos ou lábios.

· Cauda quebrada.

· Membros anteriores tortos.

· Pelagem longa ou lanosa.

· Qualquer outra pelagem que não tenha sido citada no padrão.

· Qualquer outro tamanho que não tenha sido estabelecido no padrão.

· Notável incapacidade. Malformações anatómicas.

NOTAS:

· Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa.

· Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.



Das Terras Lusas 012

Publicado por Das Terras Lusas em Domingo, 26 de novembro de 2017

Das Terras Lusas 007

Publicado por Das Terras Lusas em Quarta-feira, 15 de novembro de 2017